Cultura



Está cidade é famosa por acontecer vários festivais de dança e sendo privilegiada em ter um Bolshoi nela, onde vem talentos do mundo inteiro estudar e se apresentar aqui e os alunos recebem total apoio da escola e muitos benefícios em estudar nela e ser formar em dança clássica e dança contemporânea, muitos se mudam para esta cidade para viver da dança e acabam trazendo mais cultura para a cidade e bom gosto aos munícipes aprendendo a apreciar esta arte, alguns expandem novos horizontes com projetos paralelos como teatro e música.


Foto 01 - Teatro Bolshoi

Temos o Teatro Juarez Machado onde acontecem vários espetáculos de produções e atores de todo país, muitas peças de teatro e até show musical ao vivo com bandas. Isso serve de inspiração para vários jovens seguirem este caminho, sejam escrevendo peças, atuando ou até na produção de som e luz. Muitos se descobrem ao ver espetáculos bem-feitos e se espelham na mesma e correm atrás de seus sonhos ainda que sejam sementinhas que um dia virá a ser uma flor linda, colorida e cheirosa propagando a cultura em nossa cidade fazendo com que mais pessoas se interessem pela arte de interpretar seus sentimentos, sejam quais forem ele, podem expressar em peças, músicas, danças, livros, desenhos, pinturas, esculturas, inúmeras formas de uma pessoa passar ao próximo o que está sentido e tendo uma sensação maravilhosa de poder tocar o coração de outra pessoa com o que ela mais gosta de fazer: arte.


                                               Foto 02 - Teatro Juarez Machado



Música em Joinville está caminhando com passos largos de um tempo para cá, existem muitas bandas nessa cidade que estão em anonimato, poucas se destacam ainda que tocando fora para conseguir sobreviver com a música, bares da cidade não valorizam os músicos da própria cidade com isso eles pagam bem pra grupos de fora da cidade. Ganhando pouco aqui não dá para ter uma carreira como músico digno, as tantas bandas que existem são apenas hobbies e passa tempo, com isso algumas escolas de músicas, bares e ações entre amigos estão sendo organizados festivais de bandas da cidade para divulgar e mostrar a todos seus talentos.  

Foto 03 - Festival de bandas Arte Maior - Escola de música.

Na cidade apenas agora que estão surgindo gravadoras musicais para agenciar bandas que realmente querem fazer um projeto sério e viver disso tendo um planejamento de carreira onde ela possa ter sucesso.


                                          Foto 04 - Banda Electric Bedroom gravando seus primeiros sons pela gravadora Hexagram Media.



Muitas bandas duram muito pouco tempo na cidade porque elas os integrantes acabam se desanimando por falta de retorno da sociedade tanto quanto lucrativo como um simples aplauso no final de um show, se empenham muito gastando tempo, esforço, dinheiro e estudos com os instrumentos para chegar em um palco e se apresentar para um público que não reconhece e são mal pagos, isso desanima alguns, porém quem gosta mesmo de subir num palco e mostrar seu som, não está ligando para isso e sim para tocar a satisfazer principalmente a si mesmo e seu ego e conseguindo isso consegue conquistar o público, são esses os que continuam até hoje e fazem parte da cena musical de Joinville, os que continuam persistindo e não desistem de seus sonhos e esta cidade existem vários sonhadores que hoje não são nada, mas amanhã representaram a cultura de Joinville.  


Vídeo 01 - Documentário sobre bandas em Joinville.

Vídeo 02 - Voz do Bovary.




A cidade destaca-se por importantes museus e pontos de interesse histórico, tais como o Museu de Arte de Joinville, Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville, Estação da Memória, Museu Casa Fritz Alt, Museu da Bicicleta de Joinville, Galeria de Artes Victor Kursancew, Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville e Casa da Memória.
Inúmeros eventos culturais são marcantes na cidade. A Festa das Flores acontece há 75 anos. O Festival de Dança de Joinville - reconhecido como o maior do mundo em seu gênero (consta no Guinness Book) - chega a sua 32ª edição em 2014. A Coletiva de Artistas de Joinville acontece há 31 anos ininterruptos. Recentemente, a cidade passou a sediar também um festival de música instrumental, o Joinville Jazz Festival.
A produção artística acontece em centros culturais, museus, casa da cultura, centro de eventos, mercado público, teatros, na Cidadela Cultural Antarctica (antiga fábrica de cervejas), e também em escolas, universidades, associações de moradores, igrejas e praças públicas.
Hoje, a Rua Visconde de Taunay é uma via gastronômica, devido ao movimento noturno e à quantidade de bares e restaurantes no local. Filho de joinvilense, o músico carioca Mú Carvalho, tecladista do grupo instrumental A Cor do Som, emprestou o nome da cidade a uma de suas composições, gravada em seus CDs solo Óleo sobre Tela e Ao Vivo.




Primórdios
Os registros dos primeiros habitantes da região de Joinville datam de 4800 a.C. Os indícios de sua presença encontram-se nos mais de 40 sambaquis e sítios arqueológicos do município. O homem-do-sambaqui praticava a agricultura, mas tinha na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência.

Índios tupis-guaranis (especificamente, carijós7 ) ainda habitavam as cercanias quando chegaram os primeiros imigrantes europeus. No século XVIII, estabeleceram-se, na região, famílias de origem portuguesa, com seus escravos negros, vindos provavelmente da capitania de São Vicente (hoje estado de São Paulo) e da vizinha cidade de São Francisco do Sul. Adquiriram lotes de terra (sesmarias) nas regiões do Cubatão, Bucarein, Boa Vista, Itaum, Morro do Amaral e aí passaram a cultivar mandioca, cana-de-açúcar, arroz e milho, entre outros produtos.





Colônia Dona Francisca

Casa Enxaimel - Exemplo da herança germânica de Joinville
No dia 1 de maio de 1843, a princesa Dona Francisca Carolina, filha de Dom Pedro I, casou-se com o príncipe de Joinville François Ferdinand, filho do rei dos franceses Luís Felipe, e recebeu como dote de casamento um pedaço de terra próximo à colônia de São Francisco, hoje a cidade de São Francisco do Sul. Em 1846, o engenheiro Jerônimo Coelho viajou ao local para fazer a demarcação das terras.

Em 1848, o rei dos franceses Luís Felipe foi destronado e seu filho François se refugiou na Inglaterra. Ao começar a sofrer dificuldades financeiras, vendeu o território ao então dono da Sociedade Colonizadora Hamburguesa, o senador alemão Christian Mathias Schroeder, oito das 25 léguas recebidas como dote. O senador lançou, então, um projeto de povoação de parte desse território.

De acordo com o historiador Apolinário Ternes, o projeto iniciou‐se um ano antes da chegada da Barca Colon, que partiu de Hamburgo em 1851. Em 1850, veio o vice-cônsul Léonce Aubé, acompanhado de duas famílias de trabalhadores braçais, mais o engenheiro responsável das primeiras benfeitorias e demarcações do que viria a ser a nova colônia, e também do cozinheiro franco-suíço Louis Duvoisin. Louis Duvoisin veio ao Brasil anos antes com a expedição do 1842, o Benoît Jules Mure, na instalação fracassada do Falanstério do Saí. A barca Colon partiu de Hamburgo levando os primeiros imigrantes. No dia 9 de março do mesmo ano, a barca chegou ao local e foi fundada a Colônia Dona Francisca. A população foi reforçada com a chegada da barca Emma & Louise, com 114 pessoas. Em 1852, foi decidido que, em homenagem ao príncipe François, a cidade passaria a se chamar Joinville.8

Uma residência de verão foi construída para abrigar o príncipe e a princesa de Joinville, com um caminho de palmeiras em frente à casa. Entretanto, nenhum dos dois chegou a conhecer a cidade. A casa que foi construída para os príncipes atualmente é o "Museu Nacional de Imigração e Colonização – Palácio dos Príncipes de Joinville", e a via à sua frente tornou-se a Rua das Palmeiras, hoje ponto turístico da cidade.

Entre as décadas de 1950 e 1980, a cidade tornou-se essencialmente industrial, ficando conhecida como "Manchester Catarinense".





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